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Conhecendo Inhotim | Dicas práticas para conhecer o parque que encanta todos os visitantes

Impossível descrever toda a beleza de Inhotim só em algumas fotos e um texto. O misto de parque, jardim botânico e museu é um daqueles lugares que todo mundo deveria conhecer. Não é por acaso que é um enorme sucesso e passeio obrigatório para quem visita Minas Gerais.

Eu já tinha vontade de conhecer Inhotim a muito tempo. Sabia que iria gostar, mas não imaginava que iria curtir tanto. Aliás, o passeio foi aprovado por toda família. Todo mundo se divertiu e curtiu muito. Inhotim, além de lindo, emociona pela sua beleza e riqueza cultural. Não lembro de ter visitado nada parecido aqui no nosso país. Com certeza é um local de nos deixar orgulhosos, por estar localizado no nosso país.

Considerado o maior museu de arte a céu aberto do mundo, o Instituto Inhotim é um complexo que conta com uma série de pavilhões e galerias de obras de arte e esculturas ao ar livre. São mais de 500 obras de artistas nacionais e internacionais, distribuídos pelos seus jardins e bosques em uma área de 140 hectares, que além de espaços, são também parte do conjunto em exposição. Transitar em meio aos seus jardins, conhecer a coleção botânica, além de apreciar o lindo paisagismo, os lagos, as aves aquáticas e outros elementos que compõe os espaços são atividades indispensáveis para conhecer a beleza do local.

Muitas pessoas perguntam porque o local recebeu esse nome e eu também tinha essa dúvida. Ninguém sabe ao certo a origem do nome, mas um funcionário nos contou que a versão mais comentada é que o antigo proprietário das terras onde hoje funciona o parque, era o minerador inglês Timothy e ele era chamado pelos mineiros de Nhô Tim, referindo a ele, em bom mineirês, como Sr. Tim. Até achei que a história faz sentido.

Ingressos |

Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria de Inhotim, ou antecipadamente com a Oturi, que é a Operadora Oficial de Inhotim. Além dos serviços do parque (entradas, transporte interno, alimentação, etc), a Oturi monta também  pacotes que incluem hospedagem, transporte externo e, também a inclusão de outros destinos (BH e Ouro Preto, por exemplo). A grande vantagem de termos adquirido os ingressos com a Oturi foi que chegamos a Inhotim já com nossos vouchers em mãos e não precisamos enfrentar a grande fila que havia para a compra dos ingressos. Apresentamos o voucher no quiosque da Oturi, que fica localizado na entrada do parque e retiramos as nossas pulseiras, sem enfrentar fila nenhuma.

A Oturi oferece também transporte de ida e volta a Inhotim a partir da Savassi em Belo Horizonte, aos sábados, domingos e feriados,  e em períodos especiais durante todos os dias. É uma ótima opção para quem está hospedado em Belo Horizonte e não deseja dirigir até Brumadinho. Informe-se com a Oturi sobre valores e disponibilidade de transporte.

Se preferir, compre os ingressos diretamente nos guichês de atendimento na entrada do parque. Os valores variam conforme os dias da semana, sendo que nas quartas feiras, o acesso é gratuito e criança até 5 anos não paga, independente do dia da visita.  Veja aqui, valores e dias de funcionamento. Lembrando que nas segundas feiras, o parque está fechado.

Outro custo que é importante considerar para a vista, é o valor do transporte interno. O parque é muito grande, e para tornar a experiência mais agradável, o local disponibiliza mediante custo extra, 3 rotas  regulares que podem ser percorridas com carrinhos de golfe, sendo que é possível descer em qualquer uma das paradas. Na nossa opinião, imprescindível.

Um dia é suficiente para conhecer Inhotim?

Essa foi uma pergunta que eu fiz várias vezes antes de conhecer o local. O instituto Inhotim é enorme e a recomendação são de dois dias de visitação. Nós só tínhamos a opção de passar um dia no local, pois nosso roteiro contemplava outros locais no estado – Leia o post “Minas Gerais | Conhecendo o melhor do estado em seis dias” para conhecer o nosso roteiro completo.

E sim, um dia só, foi suficiente para conhecer todo o parque. Nós chegamos no horário de abertura e saímos no fechamento e nosso ritmo de viagem é digamos, intenso. Mas curtimos muito, fotografamos e conhecemos tudo o que queríamos.

Claro que se você tiver dois dias para visitar Inhotim, ótimo. Com certeza vai poder aproveitar tudo com mais calma. Mas se tiver apenas um dia disponível, como nós, não se desespere, pois é sim possível. Lembrando que o transporte interno é essencial para isso.

O que visitar |

O Instituto Inhotim é dividido em três rotas: a laranja, a rosa e a amarela. Particularmente eu achei o mapa um pouco confuso e recomendo que você pesquise antes de visitar o local (o site oficial é ótimo para isso), quais obras você deseja visitar e em quais rotas, essas obras se localizam. O ideal seria que o mapa tivesse imagens das obras. Facilitaria  a vida dos visitantes. Baixe o mapa aqui.

Nós preferimos espaços abertos, e talvez por isso nos encantamos tanto com as obras e jardins e não tanto com as galerias. As galerias que nos chamaram a atenção, envolviam experiências e sentidos, e não penas exposições.

Começamos fazendo a rota laranja que á a mais extensa, e onde ficam algumas das obras que eu tinha mais curiosidade em conhecer. A rota laranja possui 5 paradas do sistema de transporte interno e nós ocupamos toda manhã percorrendo-a. Destaques da Rota Laranja (as legendas coloridas correspondem a localização no mapa):

Troca-troca do Jarbas Lopes – A6: São os famosos fuscas coloridos de Inhotim. Impossível resistir a fotografá-los.

Galeria Cristina Iglesias G19: Uma trilha no meio da mata lhe levará até a galeria, onde a interação é descobrir da onde vem o som da água.

Galeria Cosmococa G15: Foi a Galeria que mais gostamos. São cinco experiências sensoriais, em salas diferentes. Para entrar você deve retirar os sapatos para realmente sentir e vivenciar as experiências. Aqui você também tem oportunidade de tomar banho de piscina.

Elevazione do Giuseppe Penone – A21: É uma árvore de bronze que se apoia em cinco outras árvores.

Beam Drop do Chris Burden – A14: Uma obra formada por 71 vigas metálicas arremessadas de um guindaste.

Galeria Marilá Dardot G17: Uma das obras de maior interação. A artista convida os visitantes a criar obras através de vasos de flores em forma de letras do alfabeto, formando palavras.

Piscina do Jorge Macchi – A15: Em um dia de calor, nada do que uma pausa para banho de piscina. Não esqueça a roupa de banho. Nós visitamos o parque no inverno e não tivemos coragem de interagir com a obra.

Almoçamos no Restaurante Oiticica, que fica na rota rosa, então iniciamos a tarde por esse trajeto. Destaque da Rota Rosa (as legendas coloridas correspondem a localização no mapa):

Magic Square do Hélio Oiticica – A12: Se destacando pelo formado e pelas cores,  a obra Magic Square é uma grande área de permanência e convívio, onde se destacam as formas, cores e materiais.

Sem título, do Edgar de Souza – A16: As esculturas em bronze fundido são parte de uma série que inclui outras peças e foi desenvolvida pelo artista ao longo da década de 2000. 

Galeria Claudia AndujarG23: É a mais nova galeria de Inhotim, e a beleza da arquitetura em tijolos aparentes já despertou a minha atenção.  Claudia utilizou o espaço interno para mostrar a aldeia Yanomami na Amazônia.

Galeria Matthew BarneyG12: Em uma trilha no meio do mato, descobre-se um domo geodésico em aço e vidro, com uma emblemática escultura contendo um trator florestal e uma árvore. 

Galeria Doug AitkenG10: A obra já se destaca pela sua arquitetura mas é o seu interior que emociona através dos sons emitidos pela terra. O som é emitido por um buraco de 200 metros de profundidade com microfones potentes.

Narcissus Garden, do Yayoi Kusama – A17:Na cobertura do prédio onde fica o Centro de Educação e Cultura,  500 esferas de aço inoxidável, estão reunidas flutuando sobre o espelho d’água. As esferas se deslocam com o vento criando novas formas, além de refletir o ambiente externo.

Continuamos o passeio pela rota amarela. Destaques da Rota Amarela (as legendas coloridas correspondem a localização no mapa):

Red, do Tsuruko Yamazaki – A22: O cubo vermelho suspenso desperta a atenção, a imaginação e a criatividade, pois é possível entrar na parte de baixo e no mínimo, criar fotos divertidas.

Abre a porta, Rodoviária de Brumadinho do John Ahearn & Rigoberto Torres – A7: um dos locais mais fotografados de Inhotim, pelo seu ônibus na fachada.

Tamboril – B1: árvore símbolo de Inhotim

Percorra as rotas, mas não esqueça de apreciar os destaques botânicos e os lindos lagos e jardins de Inhotim. Pare para apreciar a vista, descansar nos bancos de madeira do designer Hugo França, acompanhar o movimento dos pássaros e apreciar a beleza do local.

 

Onde comer |

O Instituto Inhotim oferece dois restaurantes, além de alguns bares e quiosques e é proibido fazer piquenique em sua área. Para almoço as duas melhores opções são o Restaurante Tamboril, que oferece buffet livre com pratos da cozinha internacional ao custo de R$ 70,00 por pessoa e o Restaurante Oiticica, que oferece buffet livre com pratos da culinária brasileira, ao custo de R$ 22,00 por pessoa, durante a nossa visita.

Almoçamos no Restaurante Oiticica e gostamos muito.

Localize os outros pontos de alimentação no mapa disponibilizado na entrada do parque, onde há opções de lanches, sorvetes, frutas e doces.

Como chegar |

Com eu já contei nos outros posts sobre a série de Minas Gerais, nós alugamos carro com a RentCars para percorrer todo o nosso roteiro pelo estado. Leia todos os posts sobre Minas Gerais nesse link. O carro foi essencial para nos dar liberdade de horários. O trajeto até Inhotim a partir de Belo Horizonte é bem tranquilo, porém um pouco demorado. Levamos em torno de 1h30min para percorrer os 55 km que separavam o nosso hotel da entrada do parque.

Como eu já mencionei acima, outra opção é utilizar o  transporte oferecido pela Oturi. Veja detalhes aqui.

Onde se hospedar |

Hospedar-se em Brumadinho sem sombra de dúvidas é a melhor opção, embora muitas pessoas ainda façam day tour de a partir de Belo Horizonte, o que pode ser conveniente para quem passar apenas um dia em Inhotim. Se você deseja passar dois dias em Inhotim, reserve um hotel ou pousada em Brumadinho.

Nós ficamos hospedados na aconchegante Pousada Vista da Serra. Contei todos os detalhes da nossa hospedagem no post “Pousada Vista da Serra, se hospedando com charme e aconchego em Brumadinho”. Como eu já contei, a pousada é um charme e o atendimento é maravilhoso, mas não fica localizada tão próxima ao Inhotim. Embora que o deslocamento vale a pena em função da qualidade da hospedagem e das lindas paisagens pelo caminho.

Outras opções de hospedagem são as pousadas simples e pequenos hotéis que estão localizados no centro de Brumadinho:

Ville de Montagen Hotel: É o único hotel em prédio da cidade, seguindo um padrão no estilo da rede Ibis. Oferece wifi e estacionamento gratuito e está sendo muito bem avaliado pelos hóspedes. Está localizado a 5 km de Inhotim. Para reservar o hotel, ver disponibilidade e valores para o período da sua viagem, clique aqui.

Estrada Real Palace Hotel: Localizado a 1.5 km do centro da cidade de Brumadinho, o Estrada Real Palace Hotel, também oferece wifi e estacionamento gratuito. O diferencial do hotel é a piscina ao ar livre. Para reservar o hotel, ver disponibilidade e valores para o período da sua viagem, clique aqui.

Hotel Fazenda Horizonte Belo: É o hotel mais bem avaliado da região. Está localizado em uma fazenda a 9 km de distância de Inhotim e dispõe de uma piscina ao ar livre, restaurante no local e jardim. Também oferece wifi e estacionamento gratuito no local.

Para reservar o hotel, ver disponibilidade e valores para o período da sua viagem, clique aqui.

Pousada Villa da Serra: A Pousada Villa da Serra, está localizada a 13km de Inhotim e oferece quartos e chalés com varanda e rede. Possui também um lago, onde é possível pescar. Também oferece wifi e estacionamento gratuito e crianças menores de 6 anos são acomodados gratuitamente pelas camas existentes. Para reservar o hotel, ver disponibilidade e valores para o período da sua viagem, clique aqui.

Nós amamos Inhotim e recomendamos a visita a todas as famílias. Passeio lindo e cheio de interação.

Para ver mais fotos, siga nosso perfil no Instagram – @Fran_agnoletto e a #ViagensqueSonhamosemMinas

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15 respostas

  1. Adorei o post! Não conhecia Inhotim, mas já estou apaixonada! Hahahahaha
    Juro que nunca vi um parque tão lindo e com atrações tão incríveis pra conhecer. É bem diferente e, sem dúvidas, um passeio imperdível e super especial! Ainda não conheço Minas, mas quando o fizer, visitarei Inhotim com toda a certeza. Ah, também adorei a provável história do nome do lugar, hahahahaha.

    Com amor,
    Steph • Não é Berlim

    1. Stephania,

      Minas é demais, cheio de lugares lindos e a comida então, deliciosa.
      E Inhotim é um encanto. Lindo, lindo, lindo.

      Beijos

  2. Gostei muito do post! Não conheço Inhotim, mas estou vendo que é uma atração e tanto.
    Mais um post que leio aqui e que é bem organizadinhos e muito fácil de ler.
    Vou guardar essas dicas para quando estiver programando uma viagem ao local 😉

  3. Mais uma vez fui para BH este ano e não consegui tempo para visitar Inhotim. Ainda bem que vocês trazem posts bem completos para eu passear virtualmente! Uma hora irei… bj

  4. Visitei Inhotim,e o museu é tudo de bom.Por que não visita o Santuario do Caraça,em Catas Altas?É um antigo seminário de padres.Alem das igrejas,tem museu com objetos utilizados pelos estudantes,e trilhas.

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