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O dia em que “quase” fui barrada pela imigração americana

Quem nunca ficou apreensivo em passar na imigração americana? Mesmo que as viagens para os Estados Unidos sejam frequentes, a ansiedade naqueles minutos de fila da imigração é inevitável. Graças a Deus, nós nunca tivemos problemas, mas minha irmã passou momentos de nervosismo agora no final do ano, quando tentava entrar nos Estados Unidos, sozinha, vinda de férias em Cancun, no México.

Depois de passado o nervosismo, já em solo americano, ficou o aprendizado e estórias para contar, que ela topou compartilhar com vocês, para quem fiquem seguros de si, caso aconteça o mesmo ou tentar evitar essa situação. Segue o relato dos momentos que ela passou na imigração em Orlando, em dezembro de 2016:

“Como não era a primeira vez que eu iria passar pela imigração dos EUA, eu estava tranquila até porque eu imaginava que perto da imigração de Miami, Orlando seria “fichinha”. Mas não foi bem o que aconteceu. 

Minha viagem aos EUA previa uma semana em Orlando onde eu chegaria sozinha e encontraria a família, seguida de uma semana em Cancun, para onde eu iria sozinha. Posteriormente voltaria para Orlando para passar o Natal com a família e concluiria a viagem em NY mais uma vez sozinha. Pois bem, foi na volta de Cancun onde tudo aconteceu. 

Eu estava tranquila, visto que já havia passado diversas vezes pela imigração e nunca houve problema. Ao passar pelo guichê recebi os mesmos questionamentos de sempre: quanto tempo ficará aqui, onde vai se hospedar, está vindo sozinha, o que faz no Brasil, qual o próximo destino e a última pergunta, qual foi a última vez que esteve nos EUA ? Eu respondi que havia estado na semana anterior em Orlando, de onde viajei para Cancun. Após essa pergunta eu tive a impressão que o policial carimbou o passaporte, mas de qualquer forma posteriormente a isso ele pediu gentilmente que eu o acompanhasse. 

Em nenhum momento ele disse para onde estávamos indo, ou foi rude. Fomos o caminho todo conversando tranquilamente até chegarmos numa sala onde ele pediu que eu aguardasse. Eu agradeci e sentei. Ele deixou meu passaporte sobre uma mesa. Na mesma sala estava um casal com uma criança e um senhor. Em questão de minutos um fiscal da imigração saiu da sala pegou o passaporte do senhor sobre a mesa entrou em outra sala. Um minuto após ele voltou entregou o passaporte para o senhor e o liberou. Em seguida ele pegou meu passaporte entrou na sala e posteriormente me chamou. Foi ai que o nervosismo começou. 

Ele me convidou a  sentar e falou que teria algumas perguntas para me fazer, onde anotou todas as respostas em um caderno em branco. As perguntas foram as mais diversas, como pediu que eu mostrasse as passagens de volta ao Brasil (onde tive que acessar meu e-mail para mostrar), sendo diversas vezes as mesmas perguntas para ver se eu não ia me contradizer nas respostas, como quem estava me esperando em Orlando, porque eu havia ido sozinha a Cancun, quanto dinheiro eu trazia comigo. Ele era insistente, mas eu fui mantendo a calma e repetindo sempre as mesmas respostas. Até o momento em que ele me liberou. Achei que tudo tinha terminado ali e finalmente poderia ir embora.

Porém foi só eu sair da sala e chegar no setor das bagagens que o mesmo senhor veio atrás de mim, pedindo que eu pegasse minha mala e o acompanhasse até um outro setor. Pois bem, eu respirei fundo e fui. Sim, eles definitivamente estavam testando a minha paciência e o meu nervosismo. Aguardei mais alguns minutos onde fui recebida por outros dois fiscais. Os mesmos abriram toda a minha bagagem, mala, bolsa, tudo que havia comigo. Mexeram nos documentos pessoais todos, forros da mala, bolsos. Pediram se havia drogas, eu obviamente respondi que não. Perguntaram se eu havia arrumado minha própria mala. Pediram porque eu havia ido sozinha para Cancun, o que eu havia feito lá. Por que eu carregava uma câmera Go Pro se eu havia dito anteriormente que não gostava de esportes de aventuras. Sim, até isso eles perguntaram. Mexeram em todas as minhas roupas, em tudo que se possa imaginar. Repetiram diversas vezes as mesmas perguntas. Inclusive pediram que eu mostrasse as fotos tiradas na Go Pro e os tickets do hotel de Cancun. Cabe salientar que em nenhum momento me trataram de forma ríspida. A conversa com todos eles ocorreu de forma “amigável” mesmo que ambas as partes soubessem qual o objetivo de todo este processo. Eu inclusive pedi para eles se eu estava passando por isso só porque eu estava sozinha e eles responderam que era um procedimento padrão para todos que entravam e saiam frequentemente do país. Depois de algum tempo respondendo as mesmas perguntas, finalmente eles me liberaram. 

O que eu concluí com isso tudo? Que eles desconfiavam que eu estivesse trazendo drogas, por estar sozinha, vindo do México e havia estado na semana anterior nos EUA. Mas a lição que fica é: se você não tem nada a temer responda tranquilamente a todas as perguntas, sem se contradizer. NUNCA em hipótese nenhuma minta sobre nada, porque você pode não acreditar mas ao entrar no país eles já tem o histórico todo de sua vida no sistema. E a dica principal. Se o seu inglês não for suficiente bom não viaje sozinha para lá, porque eu acredito que eles não farão questão de chamar um tradutor para te ajudar – Essa informação já foi corrigida por várias pessoas que solicitaram tradutor e foram prontamente atendidos, em alguns lugares, inclusive com atendente que falava português. Portanto, não é preciso se preocupar, em relação à língua. 

Os EUA é um país maravilhoso mas uma coisa não há como negar: eles não fazem tanta questão assim da sua presença.”

Ficaram as lindas lembranças de Cancun

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3 respostas

  1. Adorei o seu texto. Passei pela salinha essa semana em Los Angeles. Estou grávida e vim fazer o enxoval. Tive que ir sozinha na salinga da imigração, meu marido não pode me acompanhar. Foi a mesma coisa, me perguntaram a mesma coisa se iria ter meu filho nos EUA e eu sempre dizendo que não. Depois de perguntarem quinhentas vezes a mesma coisa e eu sempre negando me liberaram. Mas eu me mantive tranquila o tempo todo e nunca mudava a resposta. Talvez esse seja o segredo de ser liberada. Obrigada por compartilhar sua história.

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