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Peru, uma civilização surpreendente: Roteiro de 17 dias pelos principais cartões postais do país

Para inaugurar a tag “Viajando com os leitores”, postamos hoje o primeiro post enviado pela Lylian Cândido, que recentemente viajou pelo Peru. A viagem que fizeram foi bem diferente das que costumamos fazer, pois viajaram em grupo, com roteiro pronto, mas nesse post ela conta, como pode ser bacana viajar dessa maneira e ainda com algumas vantagens. 

Obrigada Lylian por dividir com a gente o roteiro de vocês!! E você leitor, está convidado a participar também!!!

Com vocês as palavras da Lylian…

A primeira coisa que nos falaram quando contamos que viajaríamos ao Peru é sobre o “mal da altitude”, mesmo antes de citar MachuPichu, a cereja do bolo. Tudo o que pesquisei sobre esse assunto não é o que encontramos, isto é, não é tão ruim assim, talvez porque os sintomas atinjam as pessoas em níveis diferentes, dependendo da capacidade respiratória ou física de cada um. Não sentimos dor de cabeça, enjoo, nada, apenas dificuldade em respirar, o que aumentou à medida em que subimos e a altitude ficava maior. Esse era nosso único medo, mas em todos os hotéis e restaurantes há chá de coca que pudemos tomar sempre que sentimos necessidade e também folhas de coca para mascar.O sabor é meio parecido com a nossa erva-mate. Nos hotéis também há tubos de oxigênios e máscaras à disposição dos hóspedes que quiserem ou necessitarem. 

No Peru as pessoas andam com uma bolsinha de pano à tiracolo cheia de…folhas de coca! Quando se encontram, em vez de se cumprimentarem com um aperto de mão ou com um abraço e beijinhos na face, trocam as folhas de coca. Em locais de subidas mais íngremes cheiramos folha de munha, uma plantinha que se assemelha ao hortelã e que desobstrui as vias respiratórias, ajudando muito na subida. As folhas de munha foram apanhadas logo ali, ao alcance das mãos do nosso guia. E haja folha de coca e folha de munha!

O Peru, mais do que outro país, é outro mundo. A proximidade que temos com o Uruguai e a Argentina, nos dá a capacidade de desenvolver e apresentar aos peruanos o nosso melhor portunhol. E logo percebemos que a recíproca não é verdadeira. Nós compreendemos o que eles dizem, mas eles não nos compreendem. Mas somos sempre acompanhados por guias que falam o português e inglês fluentemente. Explicam tudo com calma, demonstram grande conhecimento dos aspectos geográficos e históricos e nos acompanham em todos os momentos da viagem, facilitando a nossa vida ao chegar e sair dos hotéis. 

Isso é outra questão a ser esclarecida. Existem viagens sem guia, com mochila nas costas ou que o planejamento, roteiro, reservas, são feitos todos pelo viajante ou assim como viajamos ao Peru, contratando uma agência de viagens que toma conta de tudo. Há os prós e os contras. Não temos o sabor da aventura e do desconhecido de viajantes independentes, mas temos a segurança e a certeza de saber que somos esperados e que não há muito com o que nos preocuparmos. Questão de escolha.

Então, nossa viagem foi organizada por uma agência de viagens e desde nossa saída da porta de casa até o retorno a ela, foi planejado e organizado por outras pessoas.

Palácio da Justiça de Lima
Praça Central

Como nossa viagem foi planejada sem nossa interferência, ficamos um pouco reféns disso, não podemos optar por horários ou roteiros, mas acabamos conhecendo muitos lugares em um tempo limitado. Nossa viagem foi de dezessete dias e conhecemos Lima, capital do Peru, onde chegamos no primeiro dia. Depois fomos para Arequipa, Cusco, voltamos a Lima, fomos à Machu Pichu, Puno e novamente a Lima. No Peru são duas horas a menos que no Brasil, então brincamos que “ganhamos” duas horas, mas quando retornamos “perdemos”. 

No aeroporto internacional de Lima há um rígido controle quanto a entrada e saída de alimentos no país. Logo percebemos grandes cães correndo e farejando entre os passageiros que transitavam por ali. Fomos recebidos por um simpático guia que falava pausadamente o espanhol e também o português. Ele nos explicou como seria nosso dia em Lima e nos deixou no hotel Casa Andina. Nosso quarto tinha apenas uma janela para o corredor, mas como não permanecemos nele, não fez diferença. 

Não é possível fazer o checking antes das 13 horas e até antes das 14 horas em alguns hotéis,  então aproveitamos para almoçar num dos restaurantes próximos ao  hotel, o San Antonio, que oferece uma vasto cardápio de sanduíches e pratos quentes. Meus companheiros de viagem pediram uma espécie de sanduíche com carne, mas eu preferi uma salada reforçada,  com queijo de búfala, azeitonas pretas, tomate cereja, alface, croutons e algo que identifiquei como sendo inhame. Tudo acompanhado de cerveja (Cusquenha) a cerveja típica e amada do Peru.

Nosso deslocamento ao passeio foi feito por um microônibus com poucas pessoas em nosso grupo, o que facilitou o entrosamento e até a conversa com pessoas de outros lugares do planeta.

A primeira impressão do Peru nos foi dada em Lima. E também em Lima, como nas outras cidades que conhecemos, lembrei da música “a praça Castro Alves é do povo, como o céu é do avião”. 

No Peru, a praça é do povo, em qualquer lugar , como veríamos posteriormente. Muita gente nas ruas, muita gente nas praças, conversando, namorando, protestando, trabalhando. 

Aliás, sobre isso, as mulheres que varrem a praça ou as ruas, usam uniforme, luvas e máscaras. Isso em todos os lugares do Peru, diferentemente dos nossos trabalhadores de rua aqui do Brasil. 

Conhecemos duas Lima, uma para os turistas, limpa, organizada, cosmopolita e outra do povo, não tão limpa, um tanto caótica. Mas isso acontece em todo lugar.

Nos próximos posts contarei como foram nossos dias nas demais cidades.

Obrigada Lylian, por compartilhar a viagem de vocês com a gente!! Esperamos a continuação pelas demais cidades visitadas!

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